quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mais do Mesmo

Collor, Crivela, Calheiros, Sarney, Inácio da Silva... Esses são sobrenomes recorrentes nos dias de hoje no noticiário político brasileiro. O que eles tem em comum? Querem que você acredite na teoria da conspiração. Querem que você acredite que não existem pessoas sérias e comprometidas com a lei nesse país. Que, a exemplo das instituições e/ou grupos políticos que representam, não existem órgãos regulatórios e de Justiça que funcionem para o bem público.

A imprensa tem sim força sobre a opinião pública e tem sim algo de irritante na constante repetição de assuntos, sobretudo nos telejornais. No entanto, isso não quer dizer nada mais do que já diz: a imprensa é uma forte e, por vezes, irritante instituição democrática. É aqui que reside o problema de nossos (in)digníssimos representantes. A democracia ainda não foi bem digerida cá nas terras tupiniquins, é ainda algo meio controverso e asqueroso aos olhos de quem cresceu vendo o coronelismo e a ditadura militar. A ordem do dia é, então, atacar aquele que "ataca". Pois, o noticiário político só é podre e fétido porque quem o transmite e faz saber o produz assim.

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