domingo, 20 de dezembro de 2009
Who’s the man?
Minha primeira eleição para presidente foi a de 2006, onde Lula foi reeleito. Eu não votei nele no primeiro turno e anulei meu voto no segundo. Isso porque não gosto do Lula. Ele é populista e toma posições dúbias quando se trata de seus camaradas; eu odeio esse "jogue o jogo" político, todo o cinismo e falsidade que cerca o cenário nacional, e pra mim ele é adepto desse tipo de comportamento. Além disso, muitas políticas do governo são incompletas e não têm objetivos de longo prazo. A educação básica é desprezada em prol da técnica/superior - pelo retorno mais rápido, penso eu. Ao contrário do presidente eu não acredito que políticas como ProUni, cotas raciais e Bolsa Família são soluções para as distorções sociais brasileiras. Como são feitas hoje, elas são paliativas. Mas o que me fez escrever hoje não foram as políticas do governo e sim o presidente em si.
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Postado por Régis André às 03:48 1 comentários
Marcadores: COP 15, Copenhagen, diplomacia, Lula, Obama, política
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Negros no Brasil, a segregação persiste
Nós, brasileiros, gostamos de pensar que racismo só existe lá fora. Que somos todos um povo só, e que foi-se o tempo em que a cor da pele era um fator relevante. Infelizmente não é verdade.
De fato, socialmente, o negro é mais aceito no Brasil que em outros países, no sentido de haver menos segregação racial. Salvo, claro alguma mentes inferiores que ainda acham que o exterior dita o conteúdo.
No entanto, quando se vê econômica e estatisticamente, o negro continua na base da pirâmide social. São a maioria nos trabalhos de baixa remuneração e recebem 90,7% menos que os branco, segundos dados do IBGE para o mês de setembro.
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De fato, socialmente, o negro é mais aceito no Brasil que em outros países, no sentido de haver menos segregação racial. Salvo, claro alguma mentes inferiores que ainda acham que o exterior dita o conteúdo.
No entanto, quando se vê econômica e estatisticamente, o negro continua na base da pirâmide social. São a maioria nos trabalhos de baixa remuneração e recebem 90,7% menos que os branco, segundos dados do IBGE para o mês de setembro.
Postado por Régis André às 18:29 2 comentários
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
2009 - O ano da recuperação
A crise que abalou o mercado mundial em meados do ano passado parece, enfim, espraiar. A maioria dos países desenvolvidos ainda patinam na retomada do crescimento e o Brasil parece ter se saído bem quando comparado aos demais, subdesenvolvidos ou não.
Ao contrário do que nos foi dito de início, a crise aqui não foi apenas uma marolinha. A produção nacional caiu fortemente durante todo o último trimestre de 2008 e primeiro semestre deste ano, tendo o PIB apresentado ligeiro recuo por dois trimestres seguidos. Diversas empresas fecharam linhas de produção e exploração, desempregos setoriais e programas de férias coletivas foram observados, além da queda de arrecadação com impostos - reflexo da desaceleração econômica. Contudo, o impacto poderia ser bem maior. O fundo do poço, afinal, não era tão fundo assim.
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Ao contrário do que nos foi dito de início, a crise aqui não foi apenas uma marolinha. A produção nacional caiu fortemente durante todo o último trimestre de 2008 e primeiro semestre deste ano, tendo o PIB apresentado ligeiro recuo por dois trimestres seguidos. Diversas empresas fecharam linhas de produção e exploração, desempregos setoriais e programas de férias coletivas foram observados, além da queda de arrecadação com impostos - reflexo da desaceleração econômica. Contudo, o impacto poderia ser bem maior. O fundo do poço, afinal, não era tão fundo assim.
Postado por Régis André às 12:39 0 comentários
domingo, 13 de setembro de 2009
Tecnologia x Desemprego
Todos nós já ouvimos aquela história de que o computador tira empregos, que a tecnologia torna o homem secundário nas atividades produtivas e que a expansão tecnológica trará conflitos trabalhistas e sociais no futuro. Bullshit.
Essa idéia absurda é disseminada por aqueles que têm medo da mudança, que têm visão curta e não vêem os inúmeros avanços possíveis através do desenvolvimento tecnológico. Existem, obviamente, efeitos colaterais - a bomba atômica e o sedentarismo, por exemplo - mas no fim os benefícios superam de longe os problemas.
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Postado por Régis André às 17:07 2 comentários
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Decifrando Economia - Commodity
Considerando que o "tecniquês" econômico é muitas vezes incompreensível aos 'não-economistas' (e atendendo a pedidos) decidi iniciar essa nova série: Decifrando Economia.
Comecemos pela expressão commodity (pl. - commodities), expressão da língua inglesa que surge diariamente no noticiário ecomico. Segundo o thefreedictionary.com a expressão se tornou obsoleta para determinar uma determinada quantidade de bens, passando a denominar algo útil que possa ser convertido em vantagem comercial ou de outro tipo.
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Comecemos pela expressão commodity (pl. - commodities), expressão da língua inglesa que surge diariamente no noticiário ecomico. Segundo o thefreedictionary.com a expressão se tornou obsoleta para determinar uma determinada quantidade de bens, passando a denominar algo útil que possa ser convertido em vantagem comercial ou de outro tipo.
Postado por Régis André às 14:19 2 comentários
Marcadores: commodity, exportação, mercado externo, petróleo, política econômica, soja, termos econômicos
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Pré-sal - Uma dádiva de Deus?
Em cerimônia oficial ontem, o presidente Lula apresentou projeto que será levado a plenário no Congresso quanto à regulação de extração de petróleo na camada pré-sal. Alguns pontos acerca do assunto ficam no ar e alguns outros devem ser considerados.
A própria posição do presidente Lula em relação à camada pré-sal é muito clara (a um ano das eleições onde ele pretende fazer de Dilma Rousseff sua sucessora). Em matéria do Jornal O Globo, falando a respeito do projeto, ele diz: "Quanto mais tempo demorar, mais vai demorar para a gente tirar proveito dessa riqueza". RIQUEZA. Aqui mora o primeiro problema.
O petróleo é uma commodity relevante na balança comercial mundial e muitos países têm cadeias produtivas baseadas nela (como Brasil e EUA, onde o transporte rodoviário é o mais usado pela população e indústria). No entanto o petróleo pode ser uma verdadeira maldição - e o próprio Lula admite. Matéria da SUPER essa semana faz um panorama interessante quanto aos problemas que grandes produtores de petróleo enfrentam, a tendêcia ao enfraquecimento democrático, aumento de desigualdades sociais e conturbações políticas (confiram na integra aqui).
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A própria posição do presidente Lula em relação à camada pré-sal é muito clara (a um ano das eleições onde ele pretende fazer de Dilma Rousseff sua sucessora). Em matéria do Jornal O Globo, falando a respeito do projeto, ele diz: "Quanto mais tempo demorar, mais vai demorar para a gente tirar proveito dessa riqueza". RIQUEZA. Aqui mora o primeiro problema.
O petróleo é uma commodity relevante na balança comercial mundial e muitos países têm cadeias produtivas baseadas nela (como Brasil e EUA, onde o transporte rodoviário é o mais usado pela população e indústria). No entanto o petróleo pode ser uma verdadeira maldição - e o próprio Lula admite. Matéria da SUPER essa semana faz um panorama interessante quanto aos problemas que grandes produtores de petróleo enfrentam, a tendêcia ao enfraquecimento democrático, aumento de desigualdades sociais e conturbações políticas (confiram na integra aqui).
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Mais do Mesmo
Collor, Crivela, Calheiros, Sarney, Inácio da Silva... Esses são sobrenomes recorrentes nos dias de hoje no noticiário político brasileiro. O que eles tem em comum? Querem que você acredite na teoria da conspiração. Querem que você acredite que não existem pessoas sérias e comprometidas com a lei nesse país. Que, a exemplo das instituições e/ou grupos políticos que representam, não existem órgãos regulatórios e de Justiça que funcionem para o bem público.
A imprensa tem sim força sobre a opinião pública e tem sim algo de irritante na constante repetição de assuntos, sobretudo nos telejornais. No entanto, isso não quer dizer nada mais do que já diz: a imprensa é uma forte e, por vezes, irritante instituição democrática. É aqui que reside o problema de nossos (in)digníssimos representantes. A democracia ainda não foi bem digerida cá nas terras tupiniquins, é ainda algo meio controverso e asqueroso aos olhos de quem cresceu vendo o coronelismo e a ditadura militar. A ordem do dia é, então, atacar aquele que "ataca". Pois, o noticiário político só é podre e fétido porque quem o transmite e faz saber o produz assim.
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A imprensa tem sim força sobre a opinião pública e tem sim algo de irritante na constante repetição de assuntos, sobretudo nos telejornais. No entanto, isso não quer dizer nada mais do que já diz: a imprensa é uma forte e, por vezes, irritante instituição democrática. É aqui que reside o problema de nossos (in)digníssimos representantes. A democracia ainda não foi bem digerida cá nas terras tupiniquins, é ainda algo meio controverso e asqueroso aos olhos de quem cresceu vendo o coronelismo e a ditadura militar. A ordem do dia é, então, atacar aquele que "ataca". Pois, o noticiário político só é podre e fétido porque quem o transmite e faz saber o produz assim.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
A volta dos que não foram
Não, não é uma pegadinha de 1º de abril. Eu realmente resolvi postar novamente aqui, depois de 4 meses e 13 dias.
Vários motivos me fizeram parar de escrever sobre a crise: falta de tempo, férias tumultuadas e, talvez o mais forte, falta de saco pra escrever sobre isso depois de muito tempo e tantas explicações já fornecidas na mídia. Mas... para quem ainda não entedeu o que está acontecendo, recomendo esse pequeno resumo da Folha Online, mais didático e menos enfadonho(!). Aqui ou Aqui.
Decidi fazer, então, uma nova tentativa de levar esse blog pra frente. Algo atemporal e, a meu ver, mais interessante. Série talvez não seja a palavra certa, já que implica uma certa frequência, algo que eu não posso prometer. Mas seria algo similar, com temas que eu considero chave para o desenvolvimento do país.
Começarei com a educação, que sempre foi um tema que me interessou e, no caso do Brasil, preocupou.
Em breve....
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Vários motivos me fizeram parar de escrever sobre a crise: falta de tempo, férias tumultuadas e, talvez o mais forte, falta de saco pra escrever sobre isso depois de muito tempo e tantas explicações já fornecidas na mídia. Mas... para quem ainda não entedeu o que está acontecendo, recomendo esse pequeno resumo da Folha Online, mais didático e menos enfadonho(!). Aqui ou Aqui.
Decidi fazer, então, uma nova tentativa de levar esse blog pra frente. Algo atemporal e, a meu ver, mais interessante. Série talvez não seja a palavra certa, já que implica uma certa frequência, algo que eu não posso prometer. Mas seria algo similar, com temas que eu considero chave para o desenvolvimento do país.
Começarei com a educação, que sempre foi um tema que me interessou e, no caso do Brasil, preocupou.
Em breve....
Postado por Régis André às 22:05 3 comentários
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