quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mais do Mesmo

Collor, Crivela, Calheiros, Sarney, Inácio da Silva... Esses são sobrenomes recorrentes nos dias de hoje no noticiário político brasileiro. O que eles tem em comum? Querem que você acredite na teoria da conspiração. Querem que você acredite que não existem pessoas sérias e comprometidas com a lei nesse país. Que, a exemplo das instituições e/ou grupos políticos que representam, não existem órgãos regulatórios e de Justiça que funcionem para o bem público.

A imprensa tem sim força sobre a opinião pública e tem sim algo de irritante na constante repetição de assuntos, sobretudo nos telejornais. No entanto, isso não quer dizer nada mais do que já diz: a imprensa é uma forte e, por vezes, irritante instituição democrática. É aqui que reside o problema de nossos (in)digníssimos representantes. A democracia ainda não foi bem digerida cá nas terras tupiniquins, é ainda algo meio controverso e asqueroso aos olhos de quem cresceu vendo o coronelismo e a ditadura militar. A ordem do dia é, então, atacar aquele que "ataca". Pois, o noticiário político só é podre e fétido porque quem o transmite e faz saber o produz assim.


Infelizmente não. Tenho que dizer que ficaria feliz se houvesse mesmo uma campanha contra (vejamos...) TODOS os políticos que são denunciados ou questionados sobre irregularidades. Porque então, o resultado que vemos nas páginas de jornal seria serviço de um setor da sociedade que só tem acesso a R$0,25 ou R$10,00, no máximo, do meu dinheiro.

Não. O verdadeiro responsável pela podridão, seja ele quem for, controla muito mais do meu dinheiro (do SEU dinheiro) se considerar-se que a arrecadação federal para o ano de 2009 deverá somar R$ 477,9 bilhões.

Somente a título de curiosidade: quanto cada parlamentar brasileiro pode, no máximo, direcionar do orçamento do congresso para obras e ações em sua base eleitoral? Para a resposta devemos pegar aqueles R$10,00 que a imprensa poderia, malvadamente, arrancar de seu bolso e adicionarmos SEIS zeros (à direita)! Exatamente, 10 milhões de reais!

Cabe a nós, eleitores, separar o joio do trigo. Quem realmente detém poder? Quem, na verdade, tem interesses (milionários) a defender?

E quando eu digo "separar" não digo delicadamente, com regalias, Não digo que o façamos repeitando a biografia do "acusado". Eu digo que devemos EXTIRPAR de uma vez por todas o mal, arrancá-lo pela raiz e salgar a terra onde brotou. Esse país só poderá se considerar um país democrático e cumpridor de sua Constituição quando o ladrão de galinhas dividir cela com mensaleiros e afins.

2 comentários:

Unknown disse...

Nem precisa de diploma pra ser jornalista! hahahahah

Perfeito!

Quero excluir meu blogger disse...

Excelente colocação quanto ao democracia infanto-juvenil do Brasil.