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quinta-feira, 11 de março de 2010

Quem tem medo do lobo mau?

Raúl Castro e Lula, em visita a Cuba
No fim de fevereiro passado o prisioneiro político cubano Orlando Zapata morreu, aos 42 anos, após 85 dias em greve de fome. A morte do dissidente do regime dos Castro coincidiu com a visita do presidente Lula ao país. Quando perguntado a respeito, o presidente assumiu optou por não discordar da posição de seus anfitriões em relação aos direitos humanos e à democracia, mas mostrou-se consternado pelo acontecido. O que popularmente pode ser chamado de 'ficar em cima do muro'.

Posições semelhantes por parte do governo brasileiro em relação a outros países têm sido alvos da crítica internacional, que vê as relações diplomáticas do governo brasileiro com os de Cuba, Venezuela e Irã como amigáveis demais. Se esperava que o Itamaraty pressionasse esses países a cumprir resoluções das Nações Unidas, a se abrir politicamente ou a prezar pela liberdade de imprensa. O governo brasileiro, no entanto, prefere se fingir de desentendido e fazer vistas grossas aos problemas internos de outros países, em favor dos interesses comerciais e diplomáticos do Brasil com os mesmos. E o governo está certo.

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domingo, 20 de dezembro de 2009

Who’s the man?

Minha primeira eleição para presidente foi a de 2006, onde Lula foi reeleito. Eu não votei nele no primeiro turno e anulei meu voto no segundo. Isso porque não gosto do Lula. Ele é populista e toma posições dúbias quando se trata de seus camaradas; eu odeio esse "jogue o jogo" político, todo o cinismo e falsidade que cerca o cenário nacional, e pra mim ele é adepto desse tipo de comportamento. Além disso, muitas políticas do governo são incompletas e não têm objetivos de longo prazo. A educação básica é desprezada em prol da técnica/superior - pelo retorno mais rápido, penso eu. Ao contrário do presidente eu não acredito que políticas como ProUni, cotas raciais e Bolsa Família são soluções para as distorções sociais brasileiras. Como são feitas hoje, elas são paliativas. Mas o que me fez escrever hoje não foram as políticas do governo e sim o presidente em si.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pré-sal - Uma dádiva de Deus?

Em cerimônia oficial ontem, o presidente Lula apresentou projeto que será levado a plenário no Congresso quanto à regulação de extração de petróleo na camada pré-sal. Alguns pontos acerca do assunto ficam no ar e alguns outros devem ser considerados.

A própria posição do presidente Lula em relação à camada pré-sal é muito clara (a um ano das eleições onde ele pretende fazer de Dilma Rousseff sua sucessora). Em matéria do Jornal O Globo, falando a respeito do projeto, ele diz: "Quanto mais tempo demorar, mais vai demorar para a gente tirar proveito dessa riqueza". RIQUEZA. Aqui mora o primeiro problema.

O petróleo é uma commodity relevante na balança comercial mundial e muitos países têm cadeias produtivas baseadas nela (como Brasil e EUA, onde o transporte rodoviário é o mais usado pela população e indústria). No entanto o petróleo pode ser uma verdadeira maldição - e o próprio Lula admite. Matéria da SUPER essa semana faz um panorama interessante quanto aos problemas que grandes produtores de petróleo enfrentam, a tendêcia ao enfraquecimento democrático, aumento de desigualdades sociais e conturbações políticas (confiram na integra aqui).

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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mais do Mesmo

Collor, Crivela, Calheiros, Sarney, Inácio da Silva... Esses são sobrenomes recorrentes nos dias de hoje no noticiário político brasileiro. O que eles tem em comum? Querem que você acredite na teoria da conspiração. Querem que você acredite que não existem pessoas sérias e comprometidas com a lei nesse país. Que, a exemplo das instituições e/ou grupos políticos que representam, não existem órgãos regulatórios e de Justiça que funcionem para o bem público.

A imprensa tem sim força sobre a opinião pública e tem sim algo de irritante na constante repetição de assuntos, sobretudo nos telejornais. No entanto, isso não quer dizer nada mais do que já diz: a imprensa é uma forte e, por vezes, irritante instituição democrática. É aqui que reside o problema de nossos (in)digníssimos representantes. A democracia ainda não foi bem digerida cá nas terras tupiniquins, é ainda algo meio controverso e asqueroso aos olhos de quem cresceu vendo o coronelismo e a ditadura militar. A ordem do dia é, então, atacar aquele que "ataca". Pois, o noticiário político só é podre e fétido porque quem o transmite e faz saber o produz assim.

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